Dados do Trabalho

Título

Correção de Fístula Retouretral: Cirurgia York-Mason, Princípios e Técnica Cirúrgica

Resumo

Resumo
Introdução: A correção da fístula retouretral é um procedimento complexo, de alto grau de dificuldade, e depende da escolha e experiência do cirurgião, bem como das técnicas cirúrgicas para obter uma resolução satisfatória do caso.
Objetivos: Descrever, classificar, sistematizar e padronizar a realização da técnica de York-Mason em pacientes que apresentam fístula após trauma por ferimento de arma de fogo e casos mais comuns, como complicações após uma prostatectomia radical retropúbica.
Pacientes e Métodos: Três pacientes que apresentaram fístula retouretral. Um deles apresentou fístula retouretral após ferimento por arma de fogo. Dois casos ocorreram após prostatectomia radical, sendo um deles associado à radioterapia. Todos os pacientes foram submetidos a procedimentos cirúrgicos e avaliados prospectivamente entre 2016 e 2018. A fístula retouretral foi avaliada utilizando a classificação proposta por Rivera et al., que realizaram reparo transesfincteriano da fístula retouretral utilizando a técnica de York-Mason.
Resultados: Todos os pacientes evoluíram de forma semelhante. Imediatamente após a cirurgia, nenhum dos pacientes se queixou de dor local, sangramento ou qualquer outra complicação. Eles receberam alta no 2º dia após a cirurgia com um cateter vesical de demora, usando antibióticos por 15 dias e foram orientados a retornar 1, 2 e 3 semanas após a cirurgia.
Conclusões: Podemos concluir que a resolução das fístulas retouretrais é viável, facilmente reproduzível e evolui com poucas e leves complicações.

Palavras Chave

york-mason fistula retouretral